A Blog about the other side of games.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Quem tem medo do Cuco?

Estava pensando inicialmente em publicar o próximo post a respeito de teorias, conhecimentos e firulas básicas do marketing, muito úteis nesse tempo de crise, como definições de atributos funcionais, emocionais ou morais de um P de Produto, canais e níveis de distribuição, etc. Ainda irei fazê-lo. Mas acabei encontrando algo bem legal: um jogo uruguaio que ensina as pessoas mais velhas a não terem medo de computador.

Mas como pode alguém que já usa computador ainda ter medo dele? O site, infelizmente em espanhol, explica isso, mas de fato acontece. A pessoa se condiciona a somente jogar freecell e de algum modo continua mantendo as barreiras psicológicas ao resto. A máquina, o computador, a internet, é um delicioso mar aberto à exploração e descoberta. Mas antes é preciso superar os medos e travas.

O jogo, muito simples, mas de estética muito leve e bonita, se propõe a quebrar isso. 

E é uruguaio! 

Bienvindo los colorados!












terça-feira, 24 de março de 2009

Do You Renember Flash Gordon?



Novos ventos cheios de cores são a surpresa em MMO


De tempos em tempos a sociedade se recicla. Velhas idéias começam a morrer, ou se saturam dando brechas a novas idéias, que por sua vez geram novos produtos ou serviços. Na velha busca pela sobrevivência de mercado, os produtos que trazem novos atributos desejáveis ao consumidor buscam a diferenciação e competitividade com os velhos onipresentes de sempre. Então a cultura que o gera muda com a materialização de uma idéia latente através agora de uma nova marca que pode ser onipresente.

Foi assim com o primeiro pinball, o primeiro Atari, o primeiro jogo Sonic e o primeiro Wii. Também foi assim com o primeiro Ultima Online. São produtos criados não somente de olhos em números. Há muita paixão ali, movendo quem move as engrenagens desses jogos.

Bom,
hoje li distraidamente uma notícia sobre um raio novo de luz ou uma brisa de ar fresco em um universo de jogos de matar zombies, demônios ou monstros em um futuro apocalíptico ou gótico. Ou seja, algo colorido, brilhante, vivo e com carros voadores! 

A notícia veio da Windstorm, fundada pelo ex-criador de Age of Empires.




Ou seja,
para mercados de gente de todo o canto,
uma releitura do Jetsons ou Flash Gordon,
é muito mais interessante e faz bem ao espírito! À sociedade, à cultura, e a essa massa de gente que não tem espinhas na cara e nem fica jogando 20 horas por dia WOW.




Podem ser tanto sua namorada (ou a minha), avós, pais, primos que não ligam para games, etc. Vamos ver onde eles vão levar essa idéia. O mesmo público que o Wii ajuda a arrecadar para o bem dos games, agora eles podem ajudar a trazer!

Seja bem-vinda
Windstorm! 

Sucesso.




quarta-feira, 11 de março de 2009

Uma criança de 5 anos faz esse game!

Uma criança de cinco anos faria esse game! Traga-me uma criança de cinco anos!

Parodiando uma frase famosa de Groucho Marx,
sim, esse game que foi o vencedor de um premio de desenvolvedores de games independentes (graças a Deus que são independentes!) mostra o quão simples e barato é produzir um game, desde que se use a criatividade de forma inteligente.

Não se trata de pintar um quadro,
se trata de criar. O velho instinto humano.

Ele também me lembra uma velha lei (até que se descubra outra) dos mercados que é a diferenciação de produtos gera produtos competitivos. Se lembrarmos que games são produtos, que concorrem em mercados chamando sua atenção e desejando que vocês os compre, e não somente os use, então, seu retorno banca produções como essa. Barato e bom, como os games casuais deveriam ser, e não uma saraivada de clones de Bejeweled e outros.. 

Parabéns aos criadores desse game,
pela ousadia, pelo capricho e pela vontade de criar.




Que sirva de inspiração a nossos profissionais e aspirantes (seja artistas 3d, game designers ou programadores) que desejam muito fazer o próximo Rage, Metal Gear Solid ou Final Fantasy, mas que só podem fazer caso trabalhem lá fora e sejam empregados muito bons!

Afinal, ser criativo dá um sucesso diferenciado.

e possível.

Abraços a todos!

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