A Blog about the other side of games.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Get your Curupira Games Now!

Demake!

Esse é o nome da Involução.

Mas o que é isso?

Recentemente enquanto surfava pela internet com minha vara de pescar em busca de alguns cardumes de informações raras e interessantes, cheguei naturalmente, ao mercado Indie, o mais vivo e colorido coral de toda rede. Ao me deparar com Aquaria, prêmio indie de alguns anos atrás, cheguei até a uma versão sua retrógrada, e proposital! No caso algum fã fez sua versão em Nintendo 8 bits, como em um rom desses que se acha pela rede.







Aquaria, game premiado da Bit-Blot

Depois, descobri que há um concurso de indies só para isso. Achei muito legal.

Imagine você ver God of War em sua versão 8-bits, ou quem sabe, Need for Speed, ou até Halo? É claro que fica fácil pensar em muitas franquias atuais em suas hipotéticas versões antigas. Principalmente aquelas que vieram dessa época, ou até de antes, como Pitfall, Simcity, Prince of Persia, Mario. Também é mais barato produzir um demake de um jogo atual, que um game de alta tecnologia de um jogo antigo, já que o primeiro é mais simples, pede muita gente e tem esse valor agregado de arte e fangame todo especial.





Bom, há todo um valor de arte,
e todo um mercado criativo que como o ar, se espalha por qualquer fresta, preenchendo qualquer possibilidade de criação. E pode ser de qualquer gênero, ou em qualquer plataforma antiga, de Odissey à Genesis, passando por Atari, NES, Master System, etc. Como nesse caso do Geometry Wars:



Conseguem pensar em quantos games poderiam ter seus demakes feitos por fans ou servidos como brindes divertidos e curiosos ao jogador?

É aguardar para ver.

Abraços!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Game Design ou Product Design?

Como ver o game além da miragem do game design

Durante muito tempo, me envolvi em discussões calorosas ou estéreis com games designers brasileiros sobre tudo o que esse campo de conhecimento volátil tem sido capaz de fazer por um jogo.

Também acompanhei muitas discussões a respeito do tema ao redor do mundo. As diversas discussões me levaram as seguintes conclusões: que o game design é um campo vasto e meritório em si, e que, por ele ser tão complexo e promissor em si, engana aquele que crê que ele sozinho é capaz de fazer o designer criar um grande game.

Não, não é.

Outra discussão, mais comum em outros ramos e segmentos, é que marketing tem a grande utilidade e é chamado muitas vezes somente para fazer campanha publicitária de um anúncio, para falar dele na internet ou para criar um site. As grandes empresas acreditam que marketing é colocar o produto certo em um ponto-de-venda, mediante extensas planílhas de excel, dados comprados ou n do mercado, e outras coisas mais. E depois que estão lá, fazer uma firula. Nos pequenos negócios, e os pequenos criadores crêem que fazer "marketing" é anunciar de forma bem-feita. Ninguém é culpado. Mas marketing é somente isso?

Não, não é.

De fato, assim como o game designer por estar dentro de seu campo se crê invencível (mal sabem que na era pré-internet, a distribuição bem feita era o que dava dinheiro de fato), o jovem gamer ou desenvolvedor crê que marketing é anunciar ou fazer merchandising.

O marketing é um bom campo de conhecimento que permite entrar diretamente na criação do game, na sua concepção, na sua gênese. Mas para isso é preciso considerar algumas coisas: que o game é um produto (com serviço agregado ou não), e que o game design não é o universo, mas uma parte dele. E que é preciso olhar de cima, para realmente ver a parte maior do todo.

No próximo post,
direi porque o game é um produto, quais são suas características, e como pensá-lo antes de criar.

Até lá!

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